MORO DIZ QUE BRASIL PODE NÃO SOBREVIVER À DELAÇÃO DA ODEBRECHT?
Juiz da Lava Jato teria feito o seguinte comentário
a um interlocutor de Brasília, segundo a revista Veja: "Pela extensão da
colaboração, haverá turbulência grande. Espero que o Brasil sobreviva";
trechos da delação já incriminaram o ministro das Relações Exteriores, José
Serra, que segundo executivos recebeu R$ 23 milhões em propina da empreiteira
por meio de uma conta na Suíça, e o governador Geraldo Alckmin (PSDB), que
teria recebido doações de campanha em troca da participação da construtora nas
obras do Rodoanel, em São Paulo
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- O juiz federal Sérgio Moro, que cuida dos processos
da Lava Jato em primeira instância, teria feito o seguinte comentário a um
interlocutor de Brasília, de acordo com a revista Veja dessa semana: "Pela
extensão da colaboração, haverá turbulência grande. Espero que o Brasil
sobreviva".
Na capa, a publicação se refere à delação da
Odebrecht como "a delação do fim do mundo", que promete atingir parlamentares,
governadores e ministros de diversos partidos, sem contar Michel Temer (PMDB),
presidente da República.
Trechos da delação já incriminaram o ministro das
Relações Exteriores, José Serra, que segundo executivos recebeu R$ 23 milhões
em propina da empreiteira por meio de uma conta na Suíça.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) foi outro
cacique tucano citado na delação, como beneficiário de doações de campanha em
troca da participação da construtora nas obras do Rodoanel, em São Paulo. Ele
seria o "Santo", codinome registrado em planilha da Odebrecht.
Segundo a delação, Temer pediu, em uma reunião com
Marcelo Odebrecht realizada no Palácio do Jaburu, R$ 10 milhões para seu
partido. Parte do dinheiro teria sido entregue em dinheiro ao atual ministro da
Casa Civil, Eliseu Padilha.
O acordo da empreiteira com o
Ministério Público Federal deve ser fechado nos próximos dias e promete abalar
todos os corredores de Brasília.
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