Grandes empresas ameaçam fechar as portas no Maranhão
Depois de informar que o governo desastroso de Roseana Sarney deixou de receber em 2014 mais de R$ 1 bilhão por causa das isenções e estímulos fiscais com as reduções nas aliquotas do ICMS, o governo de Flávio Dino decidiu fechar as porteiras.
A Secretaria de Estado da Fazenda mandou um duro recado que vai atingir as 50 principais empresas instaladas no Maranhão, incluindo aí a Alumar, Vale, Suzano e as do mercado atacadista e varejista, como os Supermacados Mateus, por exemplo.
A medida, sem retorno como informou a Fazenda, causou um enorme susto entre os empresários. Em reunião secreta na Associação Comercial do Maranhão, na semana passada, os empresários demonstraram claramente o descontentamento com a decisão.
Vários insinuaram como solução o fechamento de seus negócios aqui no Maranhão e abertura de novos em outros estados que também oferecem redução tributária para que deseja montar empresas por lá, a exemplo do Piauí, Ceará, Pernanbuco e Pará.
E olha que muitos estavam animados quando Flávio Dino anunciou a redução das aliquotas dos ICMS do querosene para avição civil de 25% para 7% e do combustível para o setor de transporte coletivo da capital de 7% para 2%.
Caso se concretize a medida do governo e a intenção inicial dos empresários, o Maranhão terá um recorde de desempregos agora em 2015 e a redução na arredação de impostos.
Para a maioria dos empresários, esse foi o resultado em que a população terá que pagar pelo erro de ter votado em quem não tem a menor experiência administrativa e governar o Maranhão com amadores.
Só para recordar, quando findar os primeiros cinco meses de 2015, mais de 40 mil trabalhadores estarão no olho da rua. Só no setor público estadual, com a demissão de 12 mil da Saúde e de tantos outros de empresas terceirizados que tiveram seus contratos encerrados, subirá para mais de 20 mil.
A Alumar já demitiu 650 funcionárias, além de mais de 4 mil entre as guzerias. Na Vale diariamente trabalhadores estão recebendo aviso prêvio. Pior situação vive o setor da construção civil que já mandou para casa mais de 6 mil trabalhadores por conta das obras do Governo do Estado que estão paralisadas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário