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GRAJAÚ .SUL DO ESTADO, NODESTE MARANHÃO, Brazil
RADIALISTA,PROFESSOR. E MESTRE DE CULTURA POPULAR. MESTRE DE OBRAS(PEDREIRO). fundador dos blocos de carnaval:XIRI MOLHADO, BAIRRO RODOVIÁRIO. E UNIDOS DO CANOEIRO, NO BAIRRO CANOEIRO.E DO GRUPO FOLCLÓRICO UNIDOS DO CAMPO, BAIRRO RODOVIÁRIO. FUNDADOR DO NÁUTICO FUTEBOL CLUBE, BAIRRO RODOVIÁRIO.EX PRESIDENTE DA LIGA ESPORTIVA DE GRAJAÚ. OBJETIVO DO BLOGGER,É MOSTRA INFORMAÇÕES DE GRAJAÚ. EM ESPECIAL POLÍTICA E CULTURA. Obs: este blogger atende somente a interesses do seu titular, sem vínculos com ninguém.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

SENADOR COLLOR TAMBÉM RECEBEU PROPINA DIZ DELATOR

Collor recebeu em mãos dinheiro de corrupção, dizem delatores

Política 


Ex-ministro do governo Collor teria intermediado desvio da BR Distribuidora.
Defesa de senador não comenta. Ex-ministro diz que já deu esclarecimento.

Vladimir Netto e Mariana Oliveira
Da TV Globo, em Brasília
Delatores afirmaram em depoimentos a investigadores da Operação Lava Jato que o senadorFernando Collor de Mello (PTB-AL) recebeu pessoalmente dinheiro vivo resultante do esquema de corrupção na Petrobras – a TV Globo teve acesso ao teor dos depoimentos.
Antes de o dinheiro chegar às mãos do ex-presidente da República, afirmaram esses delatores, a quantia teria circulado em um carro-forte de uma empresa de valores e em carros blindados.
Segundo esses depoimentos, Collor foi destinatário de propina referente a um acordo que envolveu a BR Distribuidora para beneficiar uma rede de postos  a Aster, de propriedade do empresário Carlos Alberto Santiago, em cujo escritório a Polícia Federal apreendeu R$ 3,6 milhões nesta semana.
De acordo com os delatores, o principal articulador do acordo que teria resultado em propina para dirigentes da BR e para o próprio senador do PTB foi Pedro Paulo Leoni Ramos, ministro de Assuntos Estratégicos do governo Collor.
O advogado Rogério Marcolini, defensor de Collor disse que não teve acesso ao teor do que motivou as buscas e, por isso, não comentará as acusações. Ele também criticou a demora para ter acesso às investigações.
A assessoria do ex-ministro Leoni Ramos divulgou nota, cuja íntegra é a seguinte: “A assessoria de imprensa de Pedro Paulo Leoni Ramos informa que ele já prestou todos os esclarecimentos às autoridades competentes, depoimento este que está sob sigilo, e reafirma a disposição dele para continuar colaborando com quaisquer outros questionamentos que forem necessários”.
As informações serviram de base para as buscas realizadas na última terça-feira (14) pela Polícia Federal em diversos estados e que envolveram políticos na Operação Politeia. Ao todo foramcumpridos 53 mandados de busca e apreensão que se referem a seis políticos investigados no Supremo Tribunal Federal.
Os dados repassados pelos delatores ainda estão sendo investigados na Lava Jato – o acordo firmado por eles prevê redução de pena em troca de narrar fatos que possam colaborar para investigações – há possibilidade de anulação em caso de mentira.
O doleiro Alberto Youssef narrou, no depoimento, que foi procurado por Pedro Paulo Leoni Ramos para lavar dinheiro desviado da BR Distribuidora e que participou do acordo milionário para que a rede Aster passasse a ter a bandeira da BR.
Além de comissão para diretores da BR – que também foram alvos de buscas nesta semana – houve, segundo o doleiro, pagamento de propina a Pedro Paulo e Collor. Ele relatou que uma parte da quantia foi entregue nas mãos do senador.
Entregador do doleiro, Rafael Ângulo disse que entregou dinheiro vivo a Collor no apartamento dele, em São Paulo – R$ 60 mil em notas de R$ 100. E que chegou a pagar faturas do cartão de crédito do ex-ministro de Collor. A mando de Youssef, o entregador contou que usou carro blindado para buscar dinheiro no posto de Carlos Alberto Santiago. O dinheiro chegou num carro-forte, contou Ângulo aos investigadores.
UTC
Em outro acordo de delação premiada, o empresário Ricardo Pessoa, dono da construtora UTC, afirmou que pagou R$ 20 milhões em propina para fechar contratos na BR Distribuidora, empresa ligada à Petrobras que atua na distribuição de combustíveis.
Parte desse dinheiro, afirmou Pessoa, teria sido repassada a Collor por meio de Pedro Paulo Leoni Ramos. Além disso, diretores da BR também teriam sido beneficiados com desvios.
Pessoa afirmou que os valores foram pagos entre 2010 e 2012, e que Leoni Ramos procurou ele para oferecer um acordo – um pacote de obras em bases de distribuição em troca de uma comissão sobre o valor dos contratos.
O empresário fixou o valor em R$ 20 milhões e disse que só pagaria a quantia porque sabia que Collor estava por trás da negociação. Teria repassado quantias a Leoni Ramos em dinheiro vivo.
O dono da UTC relatou ainda aos investigadores que usava dinheiro de uma conta de caixa dois da empreiteira e que, para levantar os recursos, superfaturava contratos com outras empresas ou fazia contratos fictícios.

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