
Desde o
século II, alguns
cristãos rezavam pelos falecidos, visitando os túmulos dos mártires para rezar pelos que morreram. No
século V, a Igreja dedicava um dia do ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém lembrava. Também o abade de
Cluny,
Santo Odilon, em
998 pedia aos monges que orassem pelos mortos. Desde o
século XI os
Papas Silvestre II (1009),
João XVII (1009) e
Leão IX (
1015) obrigam a
comunidade a dedicar um dia aos mortos. No
século XIII esse dia anual passa a ser comemorado em 2 de novembro, porque
1 de novembro é a
Festa de Todos os Santos. A
doutrina católica evoca algumas passagens bíblicas para fundamentar sua posição (cf.
Tobias 12,12;"QUANDO TU ORAVAS COM LAGRIMAS E ENTERRAVAS OS MORTOS. QUANDO DEIXAVA A TUA REFEIÇÃO E IAS OCULTAR OS MORTOS EM TUA CASA DURANTE O DIA. EU APRESENTAVA AS TUAS ORAÇÕES AO SENHOR"
Jó 1,18-20;
Mt 12,32 e
II Macabeus 12,43-46), e se apóia em uma prática de quase dois mil anos
1.
Segundo
León Denis 2 , o estabelecimento de uma data específica jurídicas e filosóficas dentro da sociedade
celta, que acreditavam na
continuação da existência morte. Reuniam-se nos lares, e não nos cemitérios, no primeiro dia de novembro, para homenagear e evocar os
mortos.
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