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GRAJAÚ .SUL DO ESTADO, NODESTE MARANHÃO, Brazil
RADIALISTA,PROFESSOR. E MESTRE DE CULTURA POPULAR. MESTRE DE OBRAS(PEDREIRO). fundador dos blocos de carnaval:XIRI MOLHADO, BAIRRO RODOVIÁRIO. E UNIDOS DO CANOEIRO, NO BAIRRO CANOEIRO.E DO GRUPO FOLCLÓRICO UNIDOS DO CAMPO, BAIRRO RODOVIÁRIO. FUNDADOR DO NÁUTICO FUTEBOL CLUBE, BAIRRO RODOVIÁRIO.EX PRESIDENTE DA LIGA ESPORTIVA DE GRAJAÚ. OBJETIVO DO BLOGGER,É MOSTRA INFORMAÇÕES DE GRAJAÚ. EM ESPECIAL POLÍTICA E CULTURA. Obs: este blogger atende somente a interesses do seu titular, sem vínculos com ninguém.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

RADICAL PRO MILITARISMO ATIRA EM MOVIMENTO DE MULHERES NEGRAS HOJE EM BRASILIA

Estamos com Dilma compartilhou a foto de Jean Wyllys.
43 min
Até tiros eles começaram a disparar.
Jean Wyllys
4 h
O ATAQUE DE FASCISTAS À MARCHA DAS MULHERES NEGRAS MOSTRA UM PAÍS QUE SE RECUSA A SER JUSTO
Homens dos grupos pró-impeachment, em sua maioria brancos, atacaram há pouco, com bombas, as maiores vítimas da miséria e da violência em nosso país: mulheres negras pobres, que marcham durante o dia de hoje em forma de protesto, marcando a Semana da Consciência Negra. A informação foi ratificada, há pouco, pela PM: um dos agressores é policial civil e está acampado em frente ao Congresso. Dias atrás, um dos acampados foi flagrado com farto armamento, e há quem afirme se tratar da mesma pessoa que, após ser flagrada pela polícia, foi novamente aceita pelos acampados!
Os apoiadores destes grupos imediatamente saíram em sua defesa, em Plenário. Entre os absurdos ditos, Laerte Bessa - aquele que agrediu um convidado durante audiência pública, nas dependências da Câmara - acusou supostos "skinheads seguranças do movimento negro" (como, Bessa?!?!) de serem os autores do ataque. Mal sabia ele que a Polícia já havia capturado um dos agressores, e que sua mentira não duraria sequer um único minuto!
‪#‎MarchadasMulheresNegras‬ é uma das coisas mais notáveis dos últimos tempos. Pelo viés histórico. Uma caminhada de poucos quilômetros, mas que simbolicamente atravessaria séculos de opressão, de racismo, de discriminação, de desigualdades. Quanta emoção senti hoje, ao vê-las chegando ao Planalto Central, pisando o gramado da Esplanada dos Ministérios, gritando palavras de ordem, agitando bandeiras, orgulhosas com seus cânticos, suas roupas coloridas e seus cabelos trançados.
Infelizmente, enquanto as mulheres negras, em sua maioria pobre e vulnerável, são atacadas covardemente - violências que não são apenas físicas, mas principalmente simbólicas! -, estes acampados gozam da plena proteção da Polícia Legislativa, outra benesse de Cunha. Já não bastasse a grande dificuldade em mobilizá-las para um ato como este, ainda são recebidas com violência por parte de grupelhos fascistas apoiados por parlamentares ligados à defesa de Eduardo Cunha, aquele que constantemente negocia a pauta do impeachment da presidenta para continuar à frente da Casa do Povo.
Esse é o retrato de um país opressor, violento, machista e desigual que se recusa a mudar. Até quando as autoridades públicas ficarão silentes em relação à ação destes grupos? Até quando o governo federal irá se apequenar e tolerar que mulheres negras, índios, a comunidade LGBT, as pessoas com deficiência, adolescentes em situação de risco, e tantas minorias sejam aviltadas diariamente em nosso País e dentro do Congresso Nacional?

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