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GRAJAÚ .SUL DO ESTADO, NODESTE MARANHÃO, Brazil
RADIALISTA,PROFESSOR. E MESTRE DE CULTURA POPULAR. MESTRE DE OBRAS(PEDREIRO). fundador dos blocos de carnaval:XIRI MOLHADO, BAIRRO RODOVIÁRIO. E UNIDOS DO CANOEIRO, NO BAIRRO CANOEIRO.E DO GRUPO FOLCLÓRICO UNIDOS DO CAMPO, BAIRRO RODOVIÁRIO. FUNDADOR DO NÁUTICO FUTEBOL CLUBE, BAIRRO RODOVIÁRIO.EX PRESIDENTE DA LIGA ESPORTIVA DE GRAJAÚ. OBJETIVO DO BLOGGER,É MOSTRA INFORMAÇÕES DE GRAJAÚ. EM ESPECIAL POLÍTICA E CULTURA. Obs: este blogger atende somente a interesses do seu titular, sem vínculos com ninguém.

terça-feira, 19 de maio de 2015

JOVEM QUEIMA BÍBLIA EM ATO PUBLICO E É PERSEGUIDO POR RELIGIOSOS E RADICAIS E ATE A POLICIA JÁ TA NO CASO

‘COMPREENDO QUE ERREI’, DIZ ROBERTO OLIVEIRA, JOVEM QUE QUEIMOU BÍBLIA EM ATO PÚBLICO.



O músico Roberto Oliveira da Silva, de 29 anos, que queimou um exemplar da Bíblia durante sarau na Universidade Federal do Acre(Ufac), disse que tem recebido perseguição e que chegou a perder o emprego. No texto, publicado em sua página pessoal no Facebook, Oliveira afirmou que acabou “se posicionando de forma equivocada, pois o ato se configurou desrespeitoso”.

“É certo que, no exercício da minha liberdade de expressão, acabei por ferir o direito à liberdade de outros, agora vejo e compreendo isso. Compreendo que errei. Não no conteúdo da minha crítica, mas na forma. E, por mais que eu possa e tente me explicar, sinto não poder aplacar a fúria e o julgamento também extremado daqueles que se posicionam contra meu ato, contra minha pessoa. Estou sendo perseguido, afrontado e constantemente atacado por pessoa que se dizem cristãs. Já perdi meu trabalho”, completou.

O vocalista da banda falou que a queima da Bíblia ocorreu como um protesto em combate ao fundamentalismo extremado, mas não houve a intenção de ofender. “Deixo claro meu respeito por todas as religiões e reconheço o papel fundamental que o cristianismo teve em minha formação. Busquei apenas chamar atenção para os abusos que sofremos diariamente por parte de religiosos extremistas e radicais”.

Oliveira escreveu também que, apesar da maneira equivocada, o ato acabou trazendo ao debate o tema da tolerância. Por isso, ele considerou que surtiu efeito. “Nesse sentido, a performance surtiu efeito. Por outro lado, quero pedir desculpas a todos os cristãos não radicais que se sentiram ofendidos, pois, definitivamente, esta não foi a intenção”, falou.

Por fim, disse assumir as consequências da atitude no sarau. “Não acredito que ferir um princípio constitucional de liberdade de crença, pudesse, além de me imputar uma penalidade, fazer surgir uma inquisição. E isto, em pleno século XXI, me deixa assustado e me faz pensar, que meu ato não foi vazio de razão. Assumo as consequências dos meus atos e reconheço que minha crítica poderia ter sido feita de outra forma, menos agressiva”, finalizou.

Entenda o caso
Um exemplar da Bíblia foi queimado durante um sarau, no último dia 30 de abril, pelo vocalista de uma das bandas que se apresentaram no evento. O evento fazia parte da programação do 4º Encontro Nacional de Ateus, realizado no campus da Ufac, em Rio Branco.

Após o sarau, a Ufac emitiu nota suspendendo a realização de eventos do tipo. O reitor Minoru Kinpara afirmou que a medida foi tomada, principalmente, devido aos eventos não serem restritos à comunidade acadêmica. “O estado laico não significa que o estado é ateu. É preciso um convivência com respeito e a universidade precisa dar esse exemplo”, disse.

O pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) repudiou o ato e disse que os envolvidos no ato precisam ser responsabilizados. Falou também que enviou um ofício para a Polícia Civil pedindo uma investigação. “Demostraram uma intolerância religiosa inadmissível nos dias de hoje fomentando ódio entre compatriotas”, falou.

O Ministério Público do Estado do Acre (MP-AC) instaurou inquérito civil para investigar o ato. A portaria foi publicada no Diário Oficial do Estado, na segunda-feira (11). Segundo o documento, a investigação vai ocorrer “para melhor esclarecimento do fato objeto da investigação e identificação precisa dos autores”.

Fonte: G1

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